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segunda-feira, novembro 03, 2008



Humildemente me imaginei vendo um filme baseado em um texto meu. E fiquei ali parado como se tivesse entrado nos pensamentos do Saramago e viajado na trajetória da sua pena ao escrever o livro. O ponto final e The End do filme.

quinta-feira, outubro 30, 2008

Resolvi colocar o tradutor do Google hoje nos meus blogs [ele se encontra logo ali abaixo, do lado direito] e descobri que o serviço de tradução deles evoluiu muito. Me lembro que eu tinha um tradutor no blog há uns cinco anos atrás. Era bem mais ou menos... Dava para se ter uma idéia vaga do conteúdo. Hoje, no entanto, eu fiquei surpreso. Um leitor de fora pode entender perfeitamente um texto em português. É óbvio que não chegamos ao nível da maestria e nem podemos decretar o fim da profissão dos tradutores, mas não deixa de ser surpreendente a qualidade.

Brincadeira vai, brincadeira vem... resolvi traduzir essa página em espanhol. E olha só... Me senti até como o próprio Federico Garcia Lorca. Confiram a tradução deste meu texto que fica logo à direita:

Hay días cuando me dedicar el suave murmullo de la nada. Hay días cuando el día se dedican a mirar a través. Y todo, todo, creo que el gesto de repicando puntero segundos. Hay días cuando no veo el sol y hay días en los que sumergirse en la luz de amperios. En el tiempo de vueltas me gusta una pintura de Goya. Sus ojos hacia abajo, siempre abierto, estoy impresionado. I suavemente gran susto en los párpados. Hace unos días, y este es uno de ellos, cuando mis ojos impale las fotos de la vida. Rasgar los recuerdos y amacio las pequeñas cosas. Vejos los contornos, colores y matices, y pegado a la pared. Y el oculto significado se pierde en el más oculto. Debido a que el sentido es el día que deshacer los sentidos. Porque hace unos días, y este es uno de ellos, en la que recuperar cerca de la pared.


quarta-feira, fevereiro 02, 2005

Aos três meses só de idade
Em seu rosto resplandece
Luz de intensa claridade
Luz que ameiga e que enternece.

Toda a vez que alguém o fita,
Com ternura e cortesia,
Em retorno, nunca hesita
Em sorrir com simpatia.

Quer mostrar a todo mundo
A boquinha a sorrir...
Santo Deus! Como é fecundo
Seu jeitinho de sentir!

A Jesus agradecemos,
Ao findar de mais um dia,
Pelo filho que já temos
Neste lar - todo alegria!

Luiz da Silveira Reys (meu pai)


Poema escrito três meses após o meu nascimento. Encontrei-o hoje, na sua simplicidade e delicadeza, bem no meio de um velho livro de teoria literária, perdido no tempo, guardado pelos anos e anos, só por hora, agora, aqui, descoberto e lido. Sua benção, meu pai!

quinta-feira, novembro 25, 2004

Me perguntaram então se estaríamos nos aproximando do final dos tempos. E então me veio Drummond me dizendo sobre a repetição dos tempos

Casas entre bananeiras
mulheres entre laranjeiras
pomar amor cantar
Um homem vai devagar.
Um cachorro vai devagar.
Um burro vai devagar.
Devagar... as janelas olham.
Eta vida besta, meu Deus.


PS. Frase boa para se pensar: sou doido por natureza, não por treinamento.
Você está em qual grupo?

sábado, outubro 23, 2004

Por um destes acasos das pesquisas nossas de cada dia no google, acabei descobrindo este interessante site do Alfredo Braga. Nele, além da produção do próprio autor, a qual ainda não me detive pelo devido tempo, podemos encontrar uma ótima biblioteca literária virtual contendo obras completas de autores como Huxley, Camus, Balzac, Baudeleire, Borges, dentre muitas outras. Vou acrescentá-la aos meus links de literatura e recomendo (com força) uma visita pelas bandas do Braga.
E...hhuumm... cof, cof, cof...Está surgindo uma lenda que este blog, em conjunto com o Hocus Pocus, será atualizado diariamente. Amém todos!

[Ouvindo: Lobo de Mesquita-Antiphona - Pinto-Mesquita-Neto-Garcia - Sacred Music from 18th Century (3:16)]

terça-feira, setembro 28, 2004

Sartre, Fernando Pessoa, Lorca, Bukowski... me perguntaram nessa semana sobre o que eu estaria lendo. Devo confessar em bom tom que nem Guerra e Paz nem Sangue de Coca Cola [blergh] têm passado pelas minhas mãos. Bem ressuscitado das aventuras de minha adolescência, nas minhas mãos se encontra o episódio 666/667 do ciclo "O Concílio" da maior série de sci-fi de todos os tempos - Perry Rhodan. Logo abaixo, vocês podem ver a bela figura da qual eu sou fã de carteirinha - o halutense Icho Tolot!

sábado, novembro 15, 2003

Acabei de chegar do lançamento do livro de poesias "Delírio Trêmulo", escrito pelo meu amigo Flávio Boaventura e editado pela "7 Letras". Ainda não o li completamente mas, desde o início em que o tive nas mãos, me despertou muito a leitura do poema Mixagem. Pequeno, simples estilhaçante como vocês podem ver:

Não lastimar estilhaços,
ser o furor das coisas estilhaçadas
e fazer de cada caco
uma concha acústica.


Me tocou profundamente o verso "ser o furor das coisas estilhacadas", como se dali, dos nossos cacos diários, mensais e existenciais, brotasse o sopro-urro de um dragão. Pássaro-assombro a revoar pelo vapor das cicatrizes vespertinas. Se a poesia do "Boa" te seduziu como a mim, dê um pulo na Livraria Ouvidor e complete o caminho dos delírios.

quarta-feira, setembro 03, 2003

Tenho andado distante do mundo dos blogs e afirmar aquém e além disso já é repetir o óbvio. Outras tarefas me tomam o tempo, especialmente a preocupação e estudo com uma dissertação. Na verdade, um diálogo comigo mesmo e assombrações. Também tenho tirado um pouco de tempo para me deliciar com músicas maravilhosas que tenho catado pela net afora. Faço parte agora de uma trupe de aficcionados por música clássica no Direct Connect. Gente de todo mundo, bem maluca no melhor dos sentidos, daqueles por exemplo que dedicam 20 gigas de seu HD somente a Bach ou outros que possuem 50 gigas somente de música medieval e renascentista. Enquanto vou elucabrando planos de driblar o tempo, o micro trabalha arduamente dia e noite para capturar essas preciosidades e cá já vou juntando também os meus quinhões de belos cantos. Para aqueles que tiverem interesse em particpar do Hub e tiverem no mímino 5 gigas de clássico, mandem uma mensagem para mim neste e-mail. No último sábado, pecado não ter mencionado, ocorreu o lançamento de uma série de cartões-poemas publicados pelo meu amigo Flávio Boaventura na Livraria Ouvidor da Savassi. O nome da coletânea é "Tragicálias" e eu recomendo a todos os meus leitores. No mais, vou me deleitando com Yann Tiersen, "Rue des Cascades" e Blackmore's Night, "Diamonds and Rust", cuja letra, composta por Joan Baez pode ser vista aqui. Ah... antes que eu me esqueça um novo blog está no ar - Cinzas das Horas.

sexta-feira, junho 20, 2003

De uma boa indicação e da ânsia desatada fez-se a volúpia da compra e eis que aí está o livro - O Mundo como Idéia, de Bruno Tolentino. Estou lendo e até o momento, recomendo a todos.

"Cantar não deixa marcas no fugaz,
não molda o passageiro, não alcança
nem sequer os perímetros da dança,
o canto é apenas outro sopro a mais.
A mente quer sumir, fundir-se atrás
da sombra de uma chama, não se cansa
de fazer como faz uma criança
buscando se esconder sem ser capaz
senão de amontoar-se entre os lençóis...
Não vejo como alcance atravessar
o centro da fogueira e virar voz:
o grito que circunda de lugar
em lugar o real desfaz-se em nós
e o que alcança dizer some no ar."



segunda-feira, junho 16, 2003

Abandonei o hábito de ler. Não leio mais nada exceto um ou outro jornal, literatura leve e ocasionalmente livros técnicos referentes a algum assunto que possa estar estudando e no qual o simples raciocínio possa ser insuficiente.
Quase que abandonei o tipo definido de literatura. Poderia lê-la para aprender ou por prazer. Mas nada tenho que aprender e o prazer que se pode colher de livros é de um tipo que se pode substituir com vantagem por aquele que o contacto com a natureza e a observação da vida podem diretamente proporcionar-me.
Encontro-me agora de plena posse das leis fundamentais da arte literária. Shakespeare não pode mais ensinar-me a ser sutil, nem Milton a ser completo. Meu intelecto atingiu uma flexibilidade e um alcance que me possibilitam assumir qualquer emoção que desejo e penetrar à vontade dentro de qualquer estado de espírito. Quanto àquilo por que lutar é sempre um esforço e uma angústia, a plenitude, nenhum livro pode servir absolutamente de ajuda.


Colhi estas palavras de notas pessoais de Fernando Pessoa, provavelmente escritas em 1910, as quais me lembram em alguma medida o Ecce Homo de Nietzsche. Não que exista lá alguma passagem semelhante, mas o que me lembra é a impressão formada pela leitura do texto. Um ego levado às alturas ou um reconhecimento seco e límpido de seu próprio poder? Ora, quando Pessoa escreveu essa passagem ele nem de longe era o Fernando Pessoa que veio a ser para a literatura ainda vivo, nem muito menos o clássico da literatura que temos hoje. Mas... entendamos... "ele sabia"... Suspeito pensar se todo clássico "sabe" de seu poder, mesmo ainda em latência e me questiono agora sobre a loucura e prepotência daqueles que também "se pensam ser"...

"Descobri que a leitura é uma espécie de sonho escravizador. Se devo sonhar, por que não sonhar os meus próprios sonhos? (...)", e assim se fecha a pergunta que não quer calar e que já se sabia respondida em cada volteio e festejo ao ego. Mas ele... pode.

domingo, maio 18, 2003

O livro de hoje é uma coletânea com os trabalhos de João Gilberto Noll, editada pela Companhia das Letras. Ela é composta por 'O cego e a dançarina', coletânea de 24 contos publicada em 1980 pela Civilização Brasileira, além de alguns outros contos publicados esparsamente e por 7 romances, sendo eles 'A fúria do corpo'(1981, Record), 'Bandoleiros' (1985, Nova Fronteira), 'Rastros do verão' (1986, L&PM), 'Hotel Atlântico' (1989, Rocco), 'O quieto animal da esquina' (1991, Rocco), 'Harmada' (1993, Companhia das Letras) e 'A céu aberto' (1996, Companhia das Letras). Eu conheci o Noll a partir do programa de entrevistas do Pedro Bial na Globo News. Ou melhor dizendo, eu ainda estou conhecendo o Noll... o que me leva a refletir sobre o tanto de clássicos que lemos, sem nos darmos o tempo de ler os que estão conquistando espaço e os que estão ainda por conquistar. Isso sem falar naqueles que se encontram num tal lugar enaltecido pelo acaso farto de horas, pessoas e lugares certos em momentos "certos?". Hoje eu li um poema no Suplemento Literário da Imprensa Oficial. Estava na primeira página e era uma frase apenas estruturada em linhas como um poema. Era um frase, mas estava vestida de poema. A frase era até legal, mas não era um poema. Alguém certamente, além do autor, pensou diferente de mim e o colocou lá na primeira página. Uma vez, conversando com o saudoso historiador Francisco Iglésias, poucos anos antes de sua morte, recebi a seguinte pérola: "eu ainda não terminei de ler Proust, devo eu perder meu tempo com Sangue de Coca Cola?" Não vou me enrolar neste debate sobre sexo de anjos, pois na verdade o que eu acho é que devemos encontrar algum ponto de esquilíbro, mesmo que errático, mesmo que em mutação, na leitura nossa de cada dia [nos dai hoje]. Anyways...

Estou lendo no momento o romance Hotel Atlântico da coletânea, do qual eu tiro este pequeno trecho:

"Eu ia andando pela rua com os olhos postos em frente, fixos. Ouvia de vez em quando um 'Deus seja Louvado', um cumprimento, não pude deixar de perceber o aceno tímido de uma garotinha. A nada eu respondia. Eu era uma figura desconhecida com o seu bordão, ninguém chegava muito perto. Para alguns talvez eu fosse um homem em constante contato com esferas sagradas, eu não via o mundo visível."


segunda-feira, abril 21, 2003

Estou trabalhando para fazer uma home page e um perfil com alguns dados sobre mim. Certamente não será muito convencional, mas enquanto isso não sai, se alguém tiver curiosidade, vou deixar aqui uma foto minha. Afinal, pensando com os meus botões, quem me lê não tem muito idéia sobre a pessoa que escreve do outro lado da tela. Pois bem, o cara da foto sou eu.

Eu havia comentado sobre dois livros que estou lendo na última quinta-feira. Há ainda um terceiro, para não falar de uns outros, o qual merece ser mencionado. Trata-se do Evangelho Segundo Jesus Cristo, escrito pelo José Saramago. Delicioso de se ler.

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